Tramandaí – Osório (Borussia – Mirante – Rampa Voo Livre) – Bike

Despertei três minutos antes do despertador sinalizar 6h. Tríade bermuda / tênis / camiseta. Um copo de água, e parti. Iniciei a pedalada com o dia raiando. O céu nublado. Rumei em direção a RS-030, que liga Tramandaí com a cidade de Osório. É uma pedalada curta, em torno de 25km. O acostamento na direção Tramandaí – Osório, não tem um bom estado de conservação. Andando sobre a linha que divide a estrada do acostamento foi possível alcançar velocidade boa, 30km/h.

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Chegando a Osório, busquei a passarela para cruzar a estrada, na junção da freeway com a br-101. Logo em seguida se inicia a “escalada” no morro da Borussia. A subida é bem pronunciada. A estrada não possui acostamento. Felizmente existem sinais ao longo de todo o trajeto, para lembrar os motoristas que devem dividir a via com os ciclistas. Fiz diversas paradas ao longo da subida. Enfim venci a subida em aproximadamente em 40 minutos.

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Passarela sobre a estrada

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O mirante estava vazio, logo cedo pela manhã. Ele ficou inteiramente a minha disposição pelo tempo em que fiquei contemplando a vista. Infelizmente o dia nublado não permitiu ver o até o “horizonte”.

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Como o mirante não fica no final da estrada, continuei subindo… Até chegar na rampa de voo livre. Lá encontrei um único ser, com seu som peculiar. Um tucano, em seu habitat natural, Infelizmente minha câmera não tem um zoom aceitável . Acredite, esta mancha colorida é um tucano.

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Rampa de decolagem
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Bem no centro da foto, o tucano.

A descida durou apenas 6 minutos. Contra 40 minutos subindo… Lembre de revisar os freios antes de encarar a ladeira.

A volta para Tramandaí, vento contra e Sol fritando o lombo… Foi lenta e deixou marcas na nuca… queimou um pouquinho… mas nada que impeça de pegar a estrada no dia seguinte.

 

RESUMO
54,3 KM Pedalados
2h42 Pedalando
51 minutos parados
1812 Calorias queimadas
Dificuldade: Moderada
 

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Trilha

 

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Perfil da subida

Canal da Macumba – Bike

Acredito que achei uma nova trilha distante 40km da Zona Sul de Porto Alegre. Marquei o ponto e parti em busca de reconhecimento do local. Comecei a pedalar nesta manhã gelada e ao fazer uma troca de marcha, o cambio traseiro perdeu funcionalidade. Put* mer**. Fiquei com a marcha “presa” na catraca menor, a “mais pesada”.

Segui pedalando em marcha lenta, em direção ao meu destino, calculando como seria pedalar tamanha distancia sem possibilidade de troca de marcha… Decidi encurtar a pedalada. Faria apenas 20km. Segunda vez consecutiva que não consigo alcançar objetivo traçado…

Foi então que eu parei para revisar a correia sobre a ponte que faz divisa com o bairro Ponta Grossa. Olhei para o canal que cruzava embaixo da ponte. Olhei uma pequena trilha, que seguia paralela a este curso d’agua. Intempestivamente resolvi percorrer a mesma.

LINK PARA O TRACK DO GPS, CLIQUE AQUI.

Passei a percorrer a trilha. E logo no primeiro quilometro, um susto. Um crânio humano jazia no solo, sobre a grama. Arregalei os olhos. Parei e me aproximei. Averiguei. Felizmente se tratava de uma réplica em cerâmica. Ao observar o local, vi sinais de um “despacho”, “macumba”. E batizei o local, Canal da Macumba.

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Crânio

Segui pedalando, melhor, empurrando a bicicleta. Impossível pedalar pela trilha fechada e com a marcha pesada engatada. O receio de encontrar os “macumbeiros” e a dificuldade de percorrer a trilha, confesso, tornaram esta visita ao local não muito prazerosa. Muitos mosquitos, barro, vegetação molhada, canela batendo no pedal e em tocos de arvores, ufa…

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Teia de aranha
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Canal da Macumba, devidamente batizado.
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Trilha fechada

Valeu o fato de testar o novo “calçado” que adquiri para pedalar. Uma chuteira de salão. Com as travas do solado que “agarram” o pedal e auxiliam no equilíbrio quando caminho por solos escorregadios. Fica a dica.

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Não é um local que eu indico para visitar, embora olhando agora em fotos de satélite, existe um potencial no local para uma possível próxima incursão.

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Cambio “solto”
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Tartaruga nadando

Enfim, após a revisão da bike, vou partir em busca da trilha que hoje eu não percorri. Mas fica para um próximo post esta história.

Saint Hilaire – (Backdoor) – Bike

Uma grata surpresa. Quando tracei os pontos para chegar no Parque Saint Hilaire, na divisa de Porto Alegre com Viamão, jamais imaginei o quão bacana é o local. Uma preciosidade. Trilhas para todos os gostos. Amplas, onde um carro pode passar. Estreitas e cercadas de vegetação, cruzando o interior de mato fechado. Declives com terreno plano, onde se alcança facilmente altas velocidades. São muitas as opções.

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Chegando ao parque. Eu particularmente escolho caminhos não convencionas para chegar aos destinos por mim escolhidos. Partindo da zona sul de Porto Alegre, passei por vias de menor movimento, para poupar quilômetros. Poderia ter optado ir pela Lomba do Pinheiro, porém a estrada é sem acostamento, e com subidas extremamente acentuadas. Os pontos de X1 até X10 indicam um caminho passando pela estrada da Costa Gama, posteriormente o Bairro Restinga e chegando ao parque Saint Hilaire pelo “backdoor”. Esta não é a entrada convencional. Entrei pelo ponto SH3. Observei que ele leva até o coração do parque. Por aqui começou um passeio incrível.

O link ao lado é o registro do trajeto no GPS, com os pontos. ACESSO AO TRAJETO.

O dia estava extremamente favorável, temperatura entre 22 a 25ºC. Céu nublado. Eventualmente uma leve garoa, que não molhou o corpo, apenas “refrescou o ar”. Perfeito para um pedal.

Pelo caminho é possível ver os recentes “estragos” provocados pelos temporais que assolaram a região. Árvores tombadas pelo vento. Árvores “atoradas” por raios. É possível observar focos onde ocorreram queimadas em decorrência de descargas de raios. Felizmente as áreas onde ocorreram os incêndios são pequenas, e o fogo já foi extinto.

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Árvore derrubada por raio e vento.

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Trecho de trilha cercado por “copos de leite” (flor).

Abaixo, tente localizar o ciclista em meio a um dos trechos mais fechados da trilha. O ponto “MATO” no track do GSP indica onde inicia este trecho.

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Não achou? É o ponto branco, bem no cento da foto…

Incrivelmente não cruzei com absolutamente ninguém durante todo o trajeto no interior do parque. Incrível um local desta envergadura, que não recebe visitantes humanos. Porém encontrei vários habitantes no local…

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Este pacato cidadão atravessava calmamente e vagarosamente a estrada, que praticamente não tem movimento…
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A represa

Observe bem no centro da foto abaixo. Lá é possível observar o olhar de um pacato porco espinho, que se deixou fotografar…

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Atenção. Existe trecho onde a água “varreu” a trilha…

Chego ao final deste post sem saber mais o que dizer. Local é fenomenal. Explorei algumas trilhas. Em breve vou voltar para ver outros caminhos. Recomendo fortemente visita ao local para pedalar. Embora existam lá quadras de futebol e churrasqueiras. É um parque fantástico, embora no dia da minha visita estivesse deserto.

Resumo do Pedal

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3h21 min pedalados 58km percorridos

Vai lá visitar.

Juliano Bonotto

Osho Rachana – Bike

Ano 2015, destino da pedalada é o ano de 1970. Não pense que minha bicicleta é uma máquina do tempo. Mas hoje eu vou “voltar no tempo”. Meu destino Osho Rachana. Para quem não conhece, esta é uma comunidade onde diversas pessoas habitam coletivamente um sitio, localizado na divisa das cidades de Porto Alegre e Viamão. Pareceu um retorno ao passado Hippie, quando defini o trajeto do pedal.

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Porém lá chegando percebi que na verdade esta é uma comunidade que tem por objetivo comum a meditação, autoconhecimento. Conectada com “Namastê”. Fui recebido por “Xandresch”. Todos os habitantes do local, recebem novos nomes, pelos quais são tratados. Fui apresentado a mais pessoas, porém não consegui gravar todos nomes.

É interessante observar os diálogos, como por exemplo, a questão do cultivo de tomates. Xandresch e uma outra pessoa discutiam qual era a melhor data para o plantio dos tomates, levando em consideração o alinhamento da energia de acordo com o calendário. Infelizmente não escutei qual foi o veredito final , se o plantio iria ocorrer hoje ou amanhã.

Nesta comunidade, embora não seja autossustentável, o plantio de hortaliças e legumes, o pão, queijo e iogurte, são feitos pelos próprios moradores.

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Mesa do café matinal, com itens produzidos no local
Mural do refeitório

Infelizmente estava ocorrendo um evento de meditação no local. O que impediu uma visita a toda a propriedade, em função do silencio que era mandatório próximo aos que estavam praticando a meditação.

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O único ponto negativo que observei no local é que alguns moradores fumam. Não em áreas fechadas. Achei curioso o fato, embora quem sou eu para julgar vícios alheios.

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o Guardião. Muito simpático

Mas voltando ao pedal. Chegar a comunidade, saindo da zona sul de Porto Alegre, é preciso percorrer aproximadamente 31km. O caminho é tranquilo. O ponto chato é a Av. Edegar Pires de Castro, onde o acostamento é inexistente / irregular. Chegando ao Cantagalo, inicia o trecho de chão batido.

Neste caminho tem de tudo. De cobras até cachoeira escondida sob ponte. Não é uma trilha, e sim estrada de chão batido. Circulam poucos veículos por estes caminhos.

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Cobra atropelada
Vai pegar o meu GPS? Tenho segurança particular.
Vai pegar o meu GPS? Tenho segurança particular.

Ao cruzar a ponte, escutei o barulho da água e fui investigar.

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Para chegar na comunidade, marque o ponto OshoRachana no GPS, que não em erro.
Abra o link abaixo onde é possível visualizar os ponto e o trajeto percorrido.
TRAJETO PERCORRIDO

o site da comunidade, abaixo
http://www.oshorachana.com.br/html/

Boa Sorte
Juliano Bonotto

Enchente Porto Alegre 2015 – Zona Sul – Bike

Brutais as últimas semanas no sul do Brasil. O clima andou carregado. Não obstante as chuvas que se prolongam por semanas, o vento também andou castigando a região. As saídas foram reduzidas, o Sol, é visitante que não passa por aqui já faz tempo…

Com a visita rápida do Sol neste domingo 18/10/15, aproveitei e… Bike!! Fiz o trajeto “básico” até Belém Novo. Trajeto que geralmente leva 1h20, em função dos alagamentos levou 1:45.

Ruas alagadas, esburacadas, o rio Guaíba avançando sobre o calçadão de Ipanema. Não foi fácil pedalar nesta região…

Link para o track GPS

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Bairro Guarujá, rua intransitável. Trecho que é percorrido em dois minutos, levou dez, pedalando “dentro d’agua”. Felizmente eu conheço bem a área. Porém novos buracos podem ter “aparecido”. Tendo em vista a cor turva da água. A velocidade foi bem baixa no trecho, para evitar acidente.

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Molhando o pé no vídeo.

enchente15_03Pracinha agora conta com proteção extra. Se cair do brinquedo, a água amortece a queda. Uma lástima. A chuva que sobra aqui, faz falta mais ao norte do país.

enchente15_04Morreu de sede? Não creio…

enchente15_05#partiu skate?
#Hoje não!

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No final até o pneu verteu água… inédito isto!!

Em busca de dias melhores, com roteiros mais interessantes!

Mas a previsão é MAIS CHUVA.

Link para o track GPS

Morro das Abertas – Zona Sul Porto Alegre (Bike)

Pouco tempo disponível, final de semana comprometido com eventos diversos. Busquei no “catalogo” uma trilha curta. Resposta Trilha do Exercito. Chamo desta forma por estar próximo aos quartéis da zona sul. Porém encontrei referência de que este é o “Morro das Abertas”. Não sei se procede.

Saída ocorreu ás 6h da manhã. A ideia é estar no topo do morro escolhido para ver o nascer de um novo dia. Neste momento olhando para um lado somente vejo mato e o Sol. Olho na direção oposta e vejo as milhares de residências da cidade de Porto Alegre. Imagino em cada uma delas o despertar de milhões de pessoas… todas aglomeradas em suas casas, enquanto tenho “todo o morro somente para mim”. Ou melhor, hoje tenho a companhia do Anele na trilha. Então o morro é somente nosso neste momento.

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A entrada escolhida para essa trilha fica colada em um muro. Ela não parece muito convidativa. Não consegui uma foto do local, pois estava escuro quando entrei na trilha. A foto não iria ficar nítida.

Abaixo vista do morro a ser percorrido.

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Uma grata surpresa. Nesta mini pedreira, constatei um belo local para praticar o rapel. Uma parede de uns 7 metros. O problema é a falta de pontos de ancoragem. As arvores próximos a este ponto não são grandes. Em um próxima vista com mais tempo vou procurar um possível ponto de ancoragem.

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Magrela e GPS morro acima.

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Panorâmica da zona sul de Porto Alegre.

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A nova estação de tratamento de esgoto da Serraria. E o sonho de um dia ver o Guaíba despoluído.

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Escalada básica. Grau de dificuldade = zero. Valeu pela foto. Abaixo Juliano.

EXER07Abaixo Anele.

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Resumo da trilha:
17km percorridos no total asfalto + trilha
1h44min
Para quem busca atividade de alto gasto calórico, procurar outra trilha, a estimativa desta é um gasto de 722 Calorias.
Abaixo link para o track do GPS:

EXERMAP

Juliano Bonotto

Pedreira

Acredite ou não, existe uma pedreira em pleno funcionamento dentro do município de Porto Alegre. Não me cabe juízo de valor se é correto ou não. Fato é, visitar o local é na minha opinião bastante interessante.

Chegar lá por este caminho que eu sugiro, requer tempo e disposição. Não é atividade das mais fáceis. Porém não é impossível, para quem tem condicionamento físico e psicológico para enfrentar o terreno acidentado   Pedr01

Muito boa trilha.
Início no Bairro Vila Nova até Agronomia, por estradas secundárias e trilhas.

PedrMap

Partindo as 6h da manhã, o crepúsculo matutino já é percebido. Uma leve garoa, convida para um retorno ao lar, para deitar novamente. Convite esse que recusei.

A direção é a estrada das Furnas. Uma subida pronunciada de estrada de terra. Aqui eventualmente descer da bicicleta e empurrar lomba acima, pode ser considerada como uma opção.

Após vencer a subida se chega no “Santuário da Nossa Senhora do Telhado Verde”. Eu desconheço maiores detalhes do templo, esta é a minha nomenclatura para o local. Tão pouco ele estava aberto para visitação. Feito o registro fotográfico, sigo em direção a Oscar Pereira.

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É preciso passar por um pequeno núcleo urbano, que parece ter sido esquecido pelo poder público. Aqui realmente inicia a trilha da Pedreira.

O trajeto pode ser percorrido sem problemas. Subidas e descidas já no topo do morro. Poucos são os locais “intransitáveis” como o da foto abaixo.

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Pedr03Vista do “Santuário da Nossa Senhora do Telhado Verde”

*As carcaças de automóveis depenados, também estão presentes nesta trilha.

E SURPRESA. O acesso para a Pedreira foi fechado. Casualmente encontrei o Sr. Bortolini (creio ser este o nome que ele informou), que explicou o motivo. Existe um transito muito grande para a Pedreira, especialmente de delinquentes, com carros roubados, desovas de corpos, tentativas de estupro, despejo ilegal de detritos, queimadas. É um local que pelo seu isolamento atrai este tipo de frequentadores também. Desta forma ele que tem propriedade vizinha e a Pedreira, conjuntamente optaram por bloquear o acesso a mesma. Com cercas e barricadas de terra, intransponíveis para carros. Porém ele deixou claro que os esportistas são bem vindos, ciclistas e motociclistas. Tanto que vai ser colocado um acesso para passagem destes veículos menores junto a cerca nova. “UFA!”

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Seguindo adiante após a cerca… Eis que surge. Gigantesca. A Pedreira. Sempre que eu volto a este local, me recordo da primeira vez que vislumbrei ela. A sensação de atingir um objetivo, chegar ao local desejado. É difícil traduzir em palavras. Quem convive comigo e pergunta qual a minha motivação de buscar lugares “esquecidos”, “ermos”, e não entende o sentido. Minha resposta é, fique em casa, o Domingão do Faustão deve estar com atrações maravilhosas.

Pedr08Pedr06Pedr07Esta última foto é de 2013, num dia com melhor condição solar.

Após a Pedreira, uma trilha muito boa, “lomba abaixo”, mato fechado. É muito prazeroso percorrer a mesma. Atenção aos troncos caídos, e para o cruzamento de cursos d’agua. O final desta trilha é na Av. Bento Gonçalves, quase na divisa com Viamão.

Pedr09Não podia faltar a “pedra do meio do caminho…”

Eu sofri pequenas “quedinhas” em baixa velocidade. Pedal que tranca em sulcos e pedras. Numa destas ocasiões perdi minha lanterna traseira. Se alguém encontrar, basta avisar… Vou pessoalmente buscar!

Juliano Bonotto

Porto Alegre (zona sul) – Varzinha (Itapuã)

3 horas. Era todo o tempo que eu dispunha. Sendo que eu deveria retornar antes das 9h30 da manhã. Qual o motivo? Matrimônio & Paternidade.

Enfim parti cedo, pontualmente as 6h da manhã. Escuridão, estradas com pouca ou nenhuma iluminação, especialmente próximo a Belém Novo, atrás do Aeroclube, quando lá cheguei refleti de que devia ter escolhido outro caminho… porém… segui adiante. Estrada de chão, muitos buracos, resulta em velocidade baixa.

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Chegando ao Lami o dia começou a clarear. O efeito no céu é lindo, a foto não conseguiu capturar o momento adequadamente.

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Já em Itapuã o sol finalmente apareceu no horizonte. Novamente não consegui um ângulo favorável e fotografar o crepúsculo matutino.

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Chegando na estrada da varzinha, o que se viu foi cercas e mais cercas. São diversas que me separam de acessar pontos mais remotos como o da foto. Uma lástima. Visto que o objetivo desta pedalada era encontrar novas trilhas.

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No percurso de volta vista da Pirâmide do Lami.

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Conhecendo o seu corpo. Eu conheço alguns sinais fisiológicos do meu corpo. Já passei por duas situações de hipoglicemia. Uma nadando e outra pedalando. O cérebro funciona, porem os membros braços e pernas entram em um estado de contração. Trava tudo. Não consigo me mover. É uma situação curiosa. Quando eu percebo estes sinais… é hora de “adoçar o sangue”. Nada como uma dose de doce de leite. É tiro e queda. Chocolate também funciona.

Senti os sinais. Recarreguei e seguiu o pedal.

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Link para o track do GPS

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Ponta Grossa & Belém Novo (Retorno ao Pedal)

Depois de vários dias, quase um mês, sem pedalar / correr, devido a uma lesão. O retorno. Durante o final de semana, duas pedaladas.

Sábado – Ponta Grossa

Link para a trilha GPS

Extremamente fácil. A trilha é uma barbada, termina em uma “propriedade” / Casebre com cachorros. Não foi possível prosseguir. Retornei pelo mesmo caminho.

Embora creio que a trilha prossiga, passando ao largo desta “propriedade”, sendo pouco utilizada e bastante fechada, marquei o provável ponto. Porém resolvi não seguir por ela, para não forçar a perna. Ficou para outro dia.

O terreno é plano e a trilha percorrida é ampla. É possível verificar vestígios de presença humana. Diversas “churrasqueiras” improvisadas com pedras, resíduos de fogueiras, são facilmente encontradas nas clareiras com saída para o Rio Guaíba. Infelizmente muito lixo também.

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Domingo – Ponta do Aero Clube e Belém Novo

Link a trilha GPS

Pedalada fácil, sem passar pela ponta do Aero Clube, é possível fazer a volta em Belém Novo abaixo de 1h20min. Porém o período é de recuperação, e tudo fica mais lento.

A Ponta do Aero Clube, é uma baía, não tem nada de ponta, e simplesmente fica ao fundo do Aero Clube de Porto Alegre. Eu criei esta denominação, que não é utilizada por ninguém. Foi como batizei quando eu fui ao local pela primeira vez.

Uma surpresa. O trapiche que ficava escondido… foi “arrancado”. Foi uma surpresa um tanto quanto desagradável. Era um local que eu particularmente apreciava. Permitia contato com o rio de um local privilegiado. Ficam as fotos de recordação. Agora sobram apenas as estacas cortadas rente ao solo, atestando que naquele local um dia houve um trapiche. Creio que o corte ocorreu justamente por atrair público… que não era de todo muito educado. As fotos são de 2011 e 2012.

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PA05Acima creio ser o famoso “entope cano” mexilhão dourado.

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fotos do google. Com e sem trapiche.

Porto Alegre (zona sul) – Morro do Lageado (Matamala)

Morro do Lageado, creio ser conhecido também como “Matamala”.

Não sei a origem deste apelido, mas existe referência a ele apontando para o Morro do Lageado. Se alguém souber a origem, serei grato se me informar.

* É Lageado com “G” diferente da grafia da cidade de Lajeado com “J”

É na minha opinião uma das melhores trilhas de Porto Alegre.

Chegar lá é fácil, eu costumo fazer caminhos alternativos. Para chegar sem erro basta seguir a Edgar Pires de Castro até a Estrada do Cerro (ponto Estr Cerro).

Após entrar nesta rua, logo em seguida inicia uma subida, que é bastante pronunciada. Uma das lombas mais difíceis que eu já enfrentei. Consegui subir metade dela. Eu não costumo desistir das lombas, nesta pedi água. Fazer caminhando já é difícil. Mas não é muito longa.

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mm08mm10Acima a entrada da lagoa dos Patos

A trilha é uma das mais extensas dentre os morros de Porto Alegre. O pessoal do motocross utiliza muito esta trilha. Estre é o motivo dos grandes sulcos na trilha. Estes sulcos dificultam para quem percorre de bicicleta. Ao pedalar, constantemente existe o contato com o solo por parte do pedal. A dificuldade é inerente para quem faz trilhas. Isto não impede de aproveitar esse local. Em época de chuvas, transitar em certas partes da trilha resulta na equação ( pessoa + roupas + bicicleta = embarrados )

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Ambas as saídas são pela Restinga.

Neste post eu publiquei três visitas ao local, unificadas em uma trilha. Uma pela saída mais curta, e uma segunda pela saída mais longa. No ponto Bif2 (bifurcação2) é possível escolher por onde sair. E uma megacurtinha que retorna ao ponto inicial, basta dar a volta no ponto Bifur. A distância é de 30 a 40km qualquer uma das voltas. De trilha mesmo são 4km as menores e 8km a saída maior.

Com sorte você consegue ouvir e ver bugios. Em determinados pontos, para qualquer lado que se olhe, só é possível ver natureza. Isto estando “dentro da cidade”.

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As fotos são de dias diversos, em estações diversas. Algumas de 2012, 2013, 2014 e até desta última incursão, em maio de 2015. É possível perceber diferenças na vegetação, humidade do local, condição das nuvens, etc.

Eu procurei esta trilha por muito tempo. Fiz incursões pela estrada das Quirinas, pelo meio do mato, uf.. até que um dia achei. Segue ela publicada de barbada!

Abaixo o link para o track GPS:

http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=9512953