Conversa vai, conversa vem, e recebi informação de uma nova entrada para o Morro São Pedro. Não bastasse isso, outra fonte comentou de uma nova saída, via uma área de preservação ambiental do município de Porto Alegre, o Refúgio da Vida Silvestre São Pedro, que eu já vinha buscando há algum tempo.

Recebi essa informação durante um churrasco na sexta-feira à noite. Sábado no dia seguinte eu já estava em busca desta nova entrada. Achei sem maiores problemas. Abaixo no track GPS ela é facilmente encontrada.
É uma entrada por propriedade particular, tem de contornar uma “lavoura”. Mas se todos que passarem por ela, respeitando o local, creio que a mesma não vai ser fechada.
O trajeto até chegar ao pé do Morro São Pedro, é tranquilo. Alguns trechos com vegetação fechada, e trechos onde existe uma larga estrada de terra.
Chegando ao morro, complica a situação. A subida é íngreme, muitas pedras intercaladas com chão batido. O solo estava molhado e bastante sulcado, provavelmente em função do uso desta entrada por trilheiros de motos.
Existem trechos em que a vegetação cobre totalmente a trilha. Em uma bifurcação, marcada no track GPS, utilize a saída para esquerda. A saída para direita, é “um beco sem saída”.
Fora as dificuldades naturais de enfrentar a trilha, onde grande parte da subida é empurrando a bicicleta, pela simples impossibilidade de pedalar em terreno inclinado, escorregadio e com vegetação fechada… é um caminho novo e muito atrativo. Vencida a subida, existem trechos onde é possível alcançar boas velocidades em um bonito cenário.
Ao chegar ao topo do morro, uma surpresa, passar pela antena, no topo do Morro São Pedro (Matamala). Seguir pela trilha “padrão”, até a bifurcação indicada no track GPS, indicando a saída via reserva. Aqui inicia um “downhill” muito, muito bom. A inclinação é suave, permite atingir até 50km/h em alguns trechos. O terreno é acidentado, porém nada intransponível, para quem tem um mínimo de experiência em “downhill”. Algumas pedras no caminho propiciam pequenos saltos.

Muito, muito prazerosa descida. Eu repeti a dose no final de semana seguinte. Na primeira visita, fui parando, registrando algumas curiosidades, como a ponte e a pequena cascata em um leito de pedra, que margeia a trilha. Na segunda visita, foi “non-stop”. Descendo sem perdão.
O final da trilha é em um portão fechado. Para transpor o mesmo, utilize / pule a cerca de arame farpado a sua esquerda. Após a cerca existe a sede da Reserva, onde alguns funcionários da Prefeitura de Porto Alegre, podem lhe parar, para questionar da sua visita. Recebi informações desencontradas de alguns funcionários, de que era possível passar por ali. De que era um parque fechado para visitas. Embora exista um placa de “Boas Vindas” na entrada oficial da reserva.
Enfim, se você passar de bicicleta ou caminhando / correndo, creio que não vai ter problemas. Existe a proibição apenas para veículos automotores, como motos.
Vai que é uma baita trilha!!
RESUMO |
46,20 Km |
3h56 trajeto asfalto + trilha |
1484 calorias queimadas |
Dificuldade: média. |
MAPA |