Assim começa uma trilha em tempos de quarentena. Acordei as 5 horas da manhã, preparei a mochila com equipamentos necessários e parti as 6 horas. No escuro da madrugada fria, com uma mochila pesando 10kg nas costas, sozinho, evitando assim qualquer contato com qualquer transeunte… tá tipo trilha padrão 🙂
De bermuda e camiseta, o corpo demora um pouco a esquentar. Chegando na Estrada das Furnas, que agora esta praticamente toda asfaltada, subir aquela lomba em um só tiro com o peso do equipamento, deixou o corpo aquecido na medida. E o Sol raiou!
Iniciei a trilha rumo a pedreira já com o dia claro. Revisitar lugares legais, é sempre bacana, ver o que mudou e o que segue igual. A trilha em si não apresenta maiores dificuldades para chegar na pedreira. Em dois trechos é preciso “carregar/empurrar” a bike.
A pedreira maior, esta sempre é diferente a cada visita, isto pois ela segue sendo explorada. E obviamente isso a transforma diariamente.
A pedreira menor também sofre alterações. A vegetação ao seu entorno. Por um momento até pensei que haviam retirado a pedra que utilizo para ancorar a corda para descida do rapel. Mas era um golpe de vista, proporcionado pela vegetação.
Após ancorar e testar a via para descida, só alegria. Com algumas escoriações e pedras soltas. Creio ser desnecessário avisar para não tentar o rapel caso não tenha experiência, ou desacompanhado de quem a tenha.
Rapel finalizado, equipamento guardado. Mais trilha agora para sair. A saída ocorre pelo Campo da Tuca. Lomba abaixo segurando a velocidade de descida com freios… Como é bom parar um pouco de pedalar.
RESUMO
34,25 Km
4h18min Tempo Total
2h48min Pedalando
1.608 Calorias
Dificuldade: Média
<< aguarde link >> Clique no mapa para o track GPS
Frio, muito frio. No dia mais frio do curto inverno gaúcho, pedalei pelo Morro da Tapera.
Uma pedalada curta, tranquila e muito bacana. O frio esteve presente durante todo o percurso. Uma pequena queda também se apresentou no meu caminho. Fora isso, só alegria…
Segue o vídeo
Mais detalhes e mapa do Morro da Tapera, clicar no link abaixo…
Mesmo eu estando absolutamente sem preparo físico, em função de uma fratura na tíbia recente (que acredito estar resolvida), resolvi encarar esses 134km.Quente, muito quente, na semana mais quente do verão gaúcho de 2019, apareceu uma oportunidade (tempo e carona de volta) para realizar um pedal até a praia de Tramandaí.
Logo cedo pouco depois das 4h da manhã, peguei minha mochila+bike e parti rumo ao litoral. Calor e escuridão estavam me esperando logo ao sair de casa.
Foram aproximadamente 22km em uma hora, para chegar ao inicio da estrada(freeway). Passei tranquilamente pela cidade de Porto Alegre e sua agitada vida noturna.
O inicio da freeway é de uma escuridão total. A pouca iluminação que eu aproveitei eram dos faróis dos veículos que trafegavam na estrada.
Escuridão total em trechos da Freeway
Segui pedalando, o clima ainda estava agradável até que o dia raiou. Com força e brilho o Sol se fez presente, e com ele o calor abrasador se fez sentir.
Pneus furados pelo caminho me atrasaram bastante, fez o tempo total da travessia aumentar.
Fiz amigos novos pelo caminho, além da Peppa…
Porém após as 10h da manhã o calor passou a ser sufocante. Passou dos 30°C. Fui obrigado a buscar um local com sombra para me recompor e aguentar os últimos 10km do trajeto planejado.
Chegando…
O final foi difícil. Mesmo assim atingi meu objetivo.
Atenção ao termômetro = 34°C
Obs.1. O cuidado que se deve ter ao pedalar na freeway são os acessos das cidades que margeiam a estrada. Nestes pontos o acostamento é suprimido.
Obs.2. Levei dentro da minha mochila além de líquidos para consumo, itens de uso pessoal, para passar o final de semana. Desta forma minha mochila ficou muito pesada. Ao final do pedal eu fiquei com os ombros levemente doloridos, em função do peso carregado.
O Sol nascendo e o pedal é na direção dele. Destino é o Chapéu do Sol. Bairro de Porto Alegre, passando Belém Novo. Asfalto nesse trecho não oferece maiores dificuldades. São 15km aproximadamente, se considerar a saída o início do calçadão de Ipanema.
Encontrei “encravado” neste bairro, uma pequena porção de “mato”.
Atenção para a chegada ao local. Existe uma trilha logo após a entrada no “pórtico”. Creio que esta vá para algum conjunto habitacional. É grande o fluxo de pessoas nela.
Para acessar o mato, é preciso cruzar o córrego logo após o “pórtico”. Siga reto, não dobre para a direita, após o “pórtico”.
“Pórtico”
E a trilha? Muito fechada. É pouco utilizada. Praticamente não existe trilha. Quanto mais eu adentrava em direção aos pontos que eu havia pré-definido, mais densa fica a vegetação, a ponto de impossibilitar pedalar.
Segui literalmente desbravando este local. Tal era a densidade da vegetação, que minhas canelas, desprotegidas, ficaram crivadas de espinhos. Muitos espinhos.
Carregando a bicicleta sobre o ombro, em terreno pouco favorável, decidi não prosseguir na direção que eu havia planejado, tal era a dificuldade de avançar. Com a ajuda do GPS tratei de retornar pelo caminho percorrido. Não sem antes tentar retornar sem a ajuda do GPS, o que não foi possível, tal é a densidade da vegetação, que não permite uma navegação sem apoio de instrumentos.
A subida pouco pronunciada, agora no retorno é uma descida. Um pouco de emoção nesta trilha, não poderia faltar…
Enfim, não recomendo percorrer essa trilha. Não de bicicleta. Quem sabe no futuro, sem bike e na companhia de um facão, periga eu tentar novamente. Quando? Não sei.
2.000 km percorridos em 2017. Desde 1° de janeiro até 06 de setembro de 2017, 2.000km percorridos em ambiente externo. Seja correndo, caminhando, pedalando, remando, subindo ou descendo… Extenuante? Não, foram emocionantes. Ok, eu confesso que houveram dias em que a preguiça pedia algumas horas de sono extra…
Felizmente venci a preguiça. Uma vez que eu não faço uso de academia, tenho apenas um compromisso firmado “comigo mesmo”, de ter que fazer exercício em 50% dos dias de cada mês, percorrendo um mínimo de 200km e 24 horas, quando somados todos os tempos e distâncias dentro de cada mês.
Pequenas lesões, me impediram de chegar neste marco antes. Além de atrapalhar meus objetivos nos meses de junho e julho.
Mas, é mais fácil do que você pensa. Basta querer!
Desde que fiz essa travessia pela primeira vez em 2014 no modo caminhada, cresceu a ideia de realizar a mesma pedalando. LINK PARA FERROVIA EM 2014. E em 2017, lá fui verificar essa possibilidade.
Viaduto sem proteção lateral
Não repeti exatamente o mesmo percurso. Remodelei este para comportar ser percorrido de bicicleta em poucas horas. Partindo da cidade de Muçum (RS), em direção a Dois Lageados (RS).
Início, em Muçum
“Deliciosos” 25km percorridos nesta subida de asfalto, em pouco menos de 2 horas. A estrada em grande parte conta com um generoso acostamento. Em poucos trechos onde a pista é duplicada, o acostamento é suprimido. Porém em função do baixo transito de veículos nesta rodovia, em nenhum momento me senti ameaçado por ultrapassagens. Note que é uma escalada intercalada de 3 subidas e 3 descidas. Ainda assim, caso decida por percorrer esse trajeto, tenha certeza de estar com o condicionamento físico em dia.
Subida “sem” fim
Dois Lajeados (RS) até Camping Recanto da Ferrovia. Aproximadamente 8,5km percorridos em menos de 1 hora. Grande parte deste trecho, é de estrada de chão, em declive. Existem alguns trechos de subida. Nada que exija muito esforço físico. É bem sinalizado o percurso. Você pode seguir os pontos informados no track GPS (01Entra, 02aqui,03aqui, 04…, 06Bif,…,10aqui). Os pontos 06Bif e 08Bif, é minha abreviatura para “bifurcação”.
Placas e GPS, ambos apontando para mesma direção
Neste camping, pode ser a sua última chance para adquirir produtos para consumir na jornada, tal como suco congelado de laranjas da propriedade. Oferecido em pequenas garrafas PET recicladas. Recomendo levar uma garrafa, que vai descongelando ao longo do caminho, permitindo tomar um gole de suco gelado a cada intervalo de 20 minutos( tempo de descongelar mais um gole).
É bom estar de volta…
Esta primeira etapa consumiu ao todo, pouco menos de 3 horas para percorrer ao todo 34km, com altimetria acumulada de 758 mts
Ninguém disse que seria fácil…
Chegar a ferrovia, propriamente, atingir o ponto desejado, com uma navegação apurada, é sublime. Grande alegria me invade ao colocar o pé e a roda da bike sobre os trilhos.
Túnel
A razão de eu ter escolhido fazer o trajeto desta forma, fica aqui evidenciado. Pois a ferrovia, deste ponto até Muçum, é em declive suave. O que vai facilitar meu objetivo de pedalar sobre os trilhos, dormentes e cascalho.
Luz no fim do túnel
Inicio a travessia. O primeiro viaduto que cruzo, é sem barreiras laterais. Com espaçamento entre os dormentes. Caminhando e empurrando a bike. Logo em seguida o primeiro túnel. Lanterna à postos, e inicio o pedal, sobre pedras na escuridão do túnel.
Pedalando sobre os trilhos
Não é fácil pedalar sobre uma via férrea. Tentei diversas configurações. Bem no centro dos trilhos, é a mais difícil. Os dormentes não estão nivelados com os cascalhos, o solavanco ao passar pelos dormentes faz com que seja impossível de pedalar. O melhor local para pedalar na minha opinião é fora dos trilhos, sobre os cascalhos, que cobrem os dormentes. Dessa forma consegui desenvolver velocidades em torno de 10km/h.
O trecho mais bonito da ferrovia, é entre o Camping Recanto da Ferrovia e Vespasiano Correa. Onde estão os viadutos mais altos, cuja engenharia surpreende os visitante. Assim como longos túneis. A vista do vale abaixo da ferrovia também é de tirar o fôlego.
Olha o trem…zinho
Diversas cachoeiras podem ser observadas no caminho. Marquei duas. Cachoeira e CachoeiraSUBT. A primeira permite o banho de forma “segura”. É preciso uma trilha de 1 minuto até ela, que pode ser feito, indo em direção do barulho da água.
A cachoeiraSUBT, é subterrânea. Vale transpor o desnível de pedra que separa ela da ferrovia, para vislumbrar a mesma.
Após Vespasiano Correa, o cenário do percurso em direção a Muçum, retornando ao ponto de origem, majoritariamente é vegetação fechada e paredões rochosos, ao longo da ferrovia. Neste trecho principalmente os ombros e as palmas das mãos começam a dar sinais de fadiga. Estes são muito exigidos em função da irregularidade do terreno percorrido (cascalho solto).
Este trecho final de 5km até Muçum, é extenuante. Se você não busca vencer nenhuma meta pessoal individual, concentre sua visita no trecho entre o Camping Recanto da Ferrovia e Vespasiano Correa.
Trecho final, entre paredões de pedra
Mas sem dúvida se a sua resistência física permitir, é um roteiro fantástico!!
*Esta jornada tive de enfrentar um pneu furado. Havia comigo mais duas câmaras para pneu, além de remendos. Leve pilhas extras, para lanterna e GPS. Consumi 4 litros de água na jornada, além de lanche rápido, consumido durante a pedalada, sem parar.
** Os trechos de túnel, obviamente não há sinal GPS. Foram ligados os pontos entrada e saída de cada túnel. Por esta razão todos os túneis parecem uma reta, o que não é a realidade.
O dia é frio sem muito rigor, final de outono no sul do Brasil. Pedalando em direção…
Ops… antes de chegar na trilha
Ao largo do morro, quem por ventura prestar atenção ao mesmo, é capaz de observar uma Rosa dos Ventos, “tatuada” da encosta dele. Olhando em fotos de satélite, é preciso aplicar um bom nível de zoom para visualizar a mesma.
Local visualizado. É ponto plotado no GPS. E inicia-se mais uma jornada.
O trecho inicial da trilha é um velho conhecido. Subida íngreme, espinhos nas pernas. Padrão “eu deixo marcas na trilha e a trilha deixa marcas em mim.”
Deste ponto em diante é sem bicicleta…
Após cruzar o topo do morro e alcançar a face sul deste, é onde realmente iniciam as dificuldades. O trajeto que escolhi, para alcançar a Rosa dos Ventos, não conta com uma trilha. É preciso avançar em meio a vegetação fechada. Tomei coragem e abandonei a Bike, encostada em uma árvore, sob densa vegetação. Segui caminhando por 2km por onde era impossível pedalar.
Não existe nenhuma marcação para facilitar a navegação. Dependi inteiramente das informações do GPS para alcançar o ponto desejado e voltar para o local onde deixei a Bike “abandonada”.
É o tipo de caminho, em que após passar, a vegetação se fecha atrás de você. Achar o caminho de retorno sem um equipamento de apoio, é se não impossível, muito difícil.
Esta é a razão da não publicação deste trecho da trilha. Não vou recomendar a visitação. É perigoso.
Após esse trecho de muita adrenalina, e teste de conhecimentos em navegação por instrumentos, segui descendo a face sul do morro. Esta trilha de descida é pouco utilizada. A vegetação cresce onde uma vez foi a trilha. Muitos galhos e árvores caídas bloqueiam o caminho.
Na minha primeira tentativa de achar a saída, cheguei nos fundos de uma residência, sendo recepcionado por uma dupla de cães de grande porte. Calmamente dei meia-volta. Mais uma pequena pedalada e encontrei finalmente a saída.
*Desconheço maiores detalhes de quem foi o responsável por criar esta obra, e o motivo. Se alguém souber, pode me informar.
Alguns dos locais que eu visito, são descobertos acidentalmente. Tenho por hábito pedalar observando entradas de trilhas, morros e outros acidentes geográficos. Na última pedalada, rumo a Lagoa dos Patos, observei uma pequena entrada, o Beco da Pedra Chata.
Parti cedo, acreditando que seria possível acessar o morro visível da entrada deste beco. Pedalar 30km não é tarefa complicada. O dia quente anunciava a chegada do verão. O calor se faz presente e deixa claro que o retorno vai seria sob Sol forte.
Percorrer a estrada de terra do Beco da Pedra Chata até o ponto estabelecido (BPC02 curva) é fácil. Difícil é vencer a vegetação fechada e com espinhos, carregando a bicicleta, após este ponto.
Para seguir adiante ao ponto BPC02 não é fácilDescampado de solo irregular
O terreno é bastante irregular. Pedalar a bicicleta não é algo fácil. Não consegui atingir meu objetivo principal, que era a subida do morro do Beco da Pedra Chata. Acabei por explorar áreas próximas em busca de um ponto de acesso. Muitas propriedades particulares circundam este morro.
Abacaxi pelo caminho
Vou ter de voltar em outra oportunidade ao local, levando um “facão” para abrir uma “picada” / caminho. Por hora registrei paisagens interessantes, além de ter contato com animais.
MorroAmigo encontrado pelo caminho…
O retorno foi realmente escaldante. O Sol inclemente fez com que a performance da pedalada de volta para casa fosse muito lenta. Tal qual foi previsto no início da jornada.
O caminho era longo e o terreno acidentado. Tudo isso já era sabido antes de eu partir para esta jornada. Mesmo assim, cedo, pouco depois das 5h da manhã já me encontrava pedalando, sob a luz da “SuperLua”.
Pedal madrugador
A primeira surpresa do caminho se deu na rotula de entrada do bairro Restinga. A madrugada escura envolvia uma multidão de pessoas e carros que trancavam a via, era mais um fim de festa de grandes proporções.
Fim de festa na Restinga
A medida que o Sol começou a raiar, os quilômetros iam se acumulando e os bairros ficando para trás. Serraria, Ponta Grossa, Hípica, Canta Galo, Lami, acabou Porto Alegre, começou Viamão. Itapuã. Vencer este trajeto não é tarefa das mais difíceis. Qualquer ciclista com um mínimo de preparo físico consegue vencer este trecho. Todo ele é asfaltado. Pouco depois da Vila de Itapuã, acaba o asfalto. É um trecho tranquilo de pedalar, embora a velocidade média diminua neste terreno.
SuperSol
Passando o parque de Itapuã, sigo em direção ao Hospital Colônia Itapuã, vulgo Leprosário, seguir adiante é o desafio. Deste ponto em diante é praticamente inexistente o transito de pessoas. Ingresso em uma pseudo estrada que corta fazendas de criação de gado e lavoura. É um caminho pouco utilizado, praticamente não existe uma trilha demarcada.
Trilha sem trilha
O silêncio e a solidão. Sou envolto por ambos. Apenas o canto de alguns pássaros me acompanha. Até que… fura um pneu. Lá se vão uns 10 a 20 minutos na tarefa de trocar o mesmo. Terminado o serviço prossigo, e novamente mergulho no meu rumo.
O progresso não é veloz. Sempre utilizando o GPS como guia, com pontos que eu pré-determinei.
Algumas cercas devem ser puladas. Numa delas uma grande boiada “fugiu” com a minha aproximação.
Ossos do ofício
Trechos arenosos, onde pedalar é impossível, felizmente não são longos estes trechos. Terrenos alagadiços, terrenos pantanosos, barro, todos se fizeram presentes.
Faltando pouca distância para o objetivo, a Lagoa dos Patos, o cheiro da água se faz perceptível, trazido pelo contra vento. Sou tomado de assalto por grande alegria ao primeiro vislumbre da lagoa.
Lagoa dos Patos
Antes das 9h da manhã eu estava à beira da Lagoa dos Patos, após percorrer 51,4km em 3h15minutos.
nenhuma pegada até que eu dei o primeiro passo
Um mergulho revigorante na lagoa. Fiquei aproximadamente 30 minutos aproveitando esta orla. Infelizmente ocorreu um vazamento dentro da minha mochila, que inutilizou uma muda de roupa que eu havia planejado usar após o mergulho.
Pegadas
Após este momento de diversão, iniciei meu retorno. O retorno, o retorno na minha opinião é uma parte… enfadonha. O objetivo já foi atingido… Mas retornar é preciso.
Neste instante o Sol se apresentou com bastante força. Voltar para a estrada da Varzinha, implicou em cruzar alguma cercas e campos sem trilha alguma. O GPS é de grande auxilio nestas horas. Uma vez de volta a estrada, o resumo é pedalar e acumular quilômetros, 60, 70, 80, 90 e 100. Cansativo o retorno, mas necessário.
Enfim 100km pedalados para poder mergulhar em uma lagoa. Há quem diga que isso é loucura, outros dirão que bela aventura. Na minha opinião, valeu cada gota de suor!
RESUMO
101,35 Km pedalados
5h16 minutos pedalando
1h29 paradas (mergulho na lagoa + troca de pneu + pequenas paradas de hidratação)
3346 calorias queimadas
Dificuldade: Difícil
MAPA
Detalhe
Esta trilha requer um bom preparo físico. Vou publicar outras duas opções cujas distancias percorridas são menores, para quem deseja pedalar até encontrar “agua”.
Caso tenha interesse em realizar esta trilha sozinho basta ir. Caso queira contar com auxílio de um guia, entre em contato via e-mail. Lembre-se que neste trajeto eventualmente pode ser preciso cruzar propriedades privadas. Tenha em mente a possibilidade de ataque de cães, represália por parte do proprietário além de sanções legais.
Já escrevi e publiquei algumas expedições neste morro. Não há muito que acrescentar. Subir, não é tarefa fácil. Pedalar é complicado, quase toda subida é empurrando a bicicleta. Por outro lado, literalmente o outro lado do morro, é uma descida absolutamente prazerosa. A inclinação é “suave”, permitindo uma descida controlada e veloz, utilizando apenas o freio.
“Portal”
Ponto Portal, marca o início. Passou deste ponto, não para mais, até chegar no asfalto, onde sempre tem cachorros lhe aguardando para uma calorosa recepção. Um Fila vira-lata e um clone de PitBull, entre outros, sempre soltos na rua. Após o ponto Saída, tenha cuidado.
DownhillVoandoSempre tem cachorrada…
Hoje o post é curto, e curta o vídeo.
Trilha sonora da trilha, é cortesia da Banda Tombshit. Obrigado Raphael Lemos pela liberação de uso do track.