Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba – SC

Localizada na Ilha de Araçatuba, entre o continente e o sul da Ilha de Florianópolis ostenta as ruinas da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição.

Fortificação portuguesa com construção datada de 1742. Mais detalhes no Wikipedia.

Parti logo cedo as 5h da manhã. Caminhei da Pinheira até a Ilha do Papagaio, 5km de distância.

Escolhi o local da partida…

local de partida do continente

Iniciei a travessia nadando 350 metros…

Durante a travessia, o canal tem aproximadamente 26 metros de profundidade. Nadar sem apoio em tal profundidade em mar aberto, é um bom exercício de autocontrole. Impossível não pensar me tubarões, mesmo eles não habitando a costa de Santa Catarina. Preocupação com embarcações que trafegam neste trecho é outro fator de atenção. E a profundidade também assusta.

Próximo da Ilha, sofri efeito de uma corrente direcionada ao alto mar. Foi bastante difícil vencer a mesma. Eu estava segurando a câmera e tinha o colete que eu decidi não vestir na ida, logo ele foi amarrado por uma corda ao meu corpo. Estes fatores dificultaram bastante o meu progresso.

fui literalmente “centrifugado” ao tentar chegar na ilha. Fui para o ponto mais próximo, um paredão de pedras e corais. O ideal é nadar um pouco mais em direção norte da ilha pelo lado do continente, onde o acesso é mais fácil.

Chegando a ilha consegui me recompor. Realmente não recomendo essa travessia sem equipamento de mergulho de superficie (mascara, snorkel e nadadeira). Vá também com as mão livres, para usar os braços no deslocamento.

Imagens da ilha…

Ruinas

Forte

Canhão

Morador inusitado, uma Capivara solitária. Me pergunto como ela chegou até a ilha…

Ir nadando até uma ilha deserta e cheia de história é uma experiência impar. Recomendo se houver muita coragem, autocontrole e habilidade de natação. Recomento também ir vestindo um colete salva-vidas no trajeto.

Caso contrário, aproveite o vídeo. 🙂

RESUMO
1,47Km percorridos
1h 24min tempo total
Dificuldade: Muito Difícil
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Trilha Pinheira até Guarda do Embaú

Essa é uma trilha pela qual tenho uma “memória afetiva”. Fiz ela muitas vezes antes de começar o projeto TriTrilhas. Eis que tive nova oportunidade de realizar a mesma. Seguem imagens e considerações.

A trilha pode ser iniciada tanto da ponta sul da Praia de Cima (Pinheira), ponto IniPRAIA, ou pela rua, ponto IniRUA.

Eu iniciei pela praia, fui até a entrada da rua e depois segui em direção a Guarda do Embaú.

A trilha não é das mais difíceis. porém carece de uma melhor sinalização. O ponto BIFURCA1 permite atalhar a ponta da Pinheira. Eu preferi fazer o trajeto mais longo.

O ponto BIFURCA2 é preciso atenção para dobrar a esquerda. Não há sinalização neste ponto.

Literalmente deu um “BUG” na camera.

A trilha segue e se atinge o ponto mais alto, de onde é possível visualizar a “Praia da Gaúcha” nome popular de uma praia deserta entre a Pinheira e a Guarda, cujo nome se originou no passado quando gaúchas se dirigiam a esta praia deserta para tomar Sol de topless.

Descendo em direção a Praia da Gaúcha

O caminho estava molhado, e existem trechos que oferecem um certo perigo.

Descida final para chegar na Praia da Gaúcha, muito íngreme.

Ao final da praia deserta, é preciso subir, vencer mais uma subida.

E seguir o caminho até a Guarda do Embaú.

Chegando na Guarda do Embaú.

RESUMO
5,4Km percorridos
1h 20min tempo total
Dificuldade: Moderada
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Praia do Rosa – Praia do Luz – Ibiraquera (Trilha)

Foi um dia nublado, final de inverno…
Mas era o dia que eu tinha disponível para realizar a trilha. Se não estão caindo raios, segue a trilha… Foi o que eu fiz.

Sai cedo pela manhã em direção ao Rosa Sul. Ao chegar no início da trilha foi possível ver um pedacinho do Sol nascendo.

A trilha tem um grau de dificuldade baixo. É curta, pouca elevação, não exige muito preparo físico para superar a mesma.

Existem vários caminhos para fazer a travessia Rosa Sul para Praia do Luz, pode ser costeando o mar, ou cruzando o morro. Pela costa é um pouco mais difícil transpor alguns trechos de pedras. Pelo morro, existe uma pequena subida para se vencer.

Dependendo do caminho você pode cruzar com alguns bois e vacas…

Alguns trechos são de mato fechado, mas a maior parte é somente vegetação rasteira.

No topo do morro é possível visualizar ambos os lados / praias.

E para finalizar, uma “borboleta agarrada na merd@…”

Para evitar ser arrastada pelo vento… vale tudo, até ficar agarrado na merd@
RESUMO
11,8Km percorridos
2h 28min tempo total
883 Calorias queimadas
Dificuldade: Fácil
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Praia do Rosa, Praia Vermelha, Ouvidor e Barrinha

Bah, pouco planejamento e muita vontade… Assim fui. Pela trilha saindo da Praia do Rosa, passando pela Praia Vermelha, Ouvidor e Barrinha… e voltando por esse mesmo caminho…

Depois de muito tempo voltei aqui para a Praia do Rosa. Desta vez munido de GPS e câmera.

Iniciei as 6h da manhã de um dia que não prometia Sol. Chegar ao Rosa Norte é fácil. Aqui inicia a primeira parte da trilha. Rosa Norte em até a Praia Vermelha. Esse é o trecho com maior ganho de altitude. A trilha é bem sinalizada e conta com alguns trechos “pavimentados” por pedras. Percorrer esse caminho é recompensador, a vista é…

Após esse primeiro morro, chega-se a Praia Vermelha. Essa era quase uma praia particular no passado, praticamente todo o entorno da praia foi adquirido pela família controladora da Siderúrgica Gerdau.

Praia Vermelha – trilha em direção ao Ouvidor

Hoje felizmente existem “servidões de passagem” por onde é possível fazer a trilha do morro saindo da Praia Vermelha em direção a Praia do Ouvidor. Esta é a trilha “mais confortável” nela existem diversas pontes nos trechos mais difíceis.

Ponte auxilia na trilha

No topo do morro entre a Vermelha e o Ouvidor também há uma “estrada” que a família proprietária do local construiu…

Estrada no topo do morro

A Praia do Ouvidor tem seus encantos…

Praia do Ouvidor

no canto Norte da Praia do Ouvidor inicia a trilha em direção a Barrinha.

Iniciei a trilha “por fora” pelas pedras…

Eu iniciei a trilha entre o Ouvidor e a Barrinha, pelas pedras, mas é fácil encontrar as “servidões de passagem”, pequenas porteiras ou bretes que permitem os caminhantes a cruzar terrenos particulares. O grau de dificuldade pela grama, é menor em relação ao caminho que eu fiz pelas pedras

Neste trecho, é possível encontrar muito gado pastando…

vaca na trilha…

E depois de 8,5km e 1h40min, cheguei ao meu destino, a Praia da Barrinha.

Barrinha

O grau de dificuldade não é grande. Exige sim um mínimo de preparo físico. É preciso observar as chuvas no dia anterior em relação ao dia que se deseja fazer a trilha. Fui em um dia após chuvas. O caminho onde haviam pedras estava escorregadio. Recomendo cautela.

RESUMO
16,7Km percorridos
2h 59min tempo total
1607 Calorias queimadas
Dificuldade: Média / Fácil
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Vila Itapuã – ilha das Pombas – Farol de Itapuã – Praia do Tigre – Praia de Fora – ilha dos Juncos (Remo)

Gravação da remada…

Longo é o título deste post, assim como o post e como foi essa remada…
Faz muito tempo que eu tenho um desejo trancado no campo das ideias. Conhecer com calma os encantos do Parque Reserva de Itapuã – RS. Assim como suas praias. E claro o Farol de Itapuã, que marca o encontro do Rio Guaíba e da Lagoa dos Patos. Não esquecendo obviamente também da Ilha das Pombas e da Ilha dos Juncos.

Todas as vezes que eu passei por esses locais, eu estava velejando, ou em regatas ou em travessias, que não permitiam parar e contemplar estes locais. E cada vez que eu passava por eles eu reforçava uma promessa de visitar estes locais com calma.

Eis que aconteceu. Marquei o trajeto, suprimentos, equipamentos, entre eles um saco de dormir. O plano era pernoitar na Ilha dos Juncos. Infelizmente descobri que que as ilhas são áreas de preservação cuja visitação é proibida. Uma lástima. Preservar é preciso, mas creio que alguma flexibilização deveria existir.

Voltando ao remo. Parti logo cedo saindo da Vila de Itapuã. Dia claro, sem vento, rio com águas calmas. Percorridos 5km e chego ao primeiro objetivo, Ilha das Pombas. Uma placa fincada na ilha… Qual não é a minha surpresa descobrir que a ilha é área protegida. Pausa sem desembarcar, fico ao largo da ilha e faço ali o desjejum.

Sigo remando, agora em direção ao “portão” que marca a separação do Rio Guaíba e Lagoa dos Patos. É lá que esta o Farol de Itapuã.

Passadas pouco mais de 2horas e 12km remados, eis que finalmente chego ao farol de Itapuã. Lindo, majestoso. Posso permanecer o tempo que eu assim desejar contemplando esse monumento a navegação, que é ainda atualmente de grande ajuda para as embarcações que circulam nesta área. Um dia sei que vou receber um convite para conhecer o interior desse símbolo.

Farol de Itapuã

Mas eu desejava mais, e fui em busca… Venci meu receio e adentrei na Lagoa dos Patos em uma embarcação miúda. Meu pequeno caiaque. Quem já navegou com tempo ruim na lagoa, bem sabe que esse não é local para pequenos barcos…

Mesmo em um dia ensolarado, o vento e as onda se apresentaram, não com extrema fúria, mas estavam lá, marcando a entrada da lagoa.

Felizmente consegui me abrigar do vento de quadrante norte tão logo alterei meu rumo e fiquei “abrigado” pelas elevações que compõem o Parque de Itapuã. Em águas mais calmas, consegui visualizar toda a beleza do Parque.

Praia do Tigre, linda, intocada

As elevações, o relevo do parque. A vegetação, pedras e água.

A Praia de Fora

Cheguei a Praia de fora depois de remar 15km em pouco mais de 3h. Lembrando que precisaria fazer todo o caminho de volta… Esse tipo de remada eu não aconselharia ninguém a fazer, principalmente se a pessoa não realiza atividades físicas regularmente. Eu embora não seja um remador costumaz, devo remar 1 ou 2x por mês, no máximo. No inverno essa taxa cai para quase ZERO. Mesmo não me considerando um “remador” eu encaro o desafio. Claro que o esforço de remar deve ser levado em consideração. Mas existem outras variáveis nesta equação, autocontrole, um pouco de coragem entre outras.

Mas valeu cada remada. A margem da Praia de Fora é muito rasa. O caiaque encalhou a uns 2 metros da areia. Assim não desembarquei na praia, e sim na água. E por ali fiquei para um mergulho.

Praia de Fora – imagem de DRONE

O acesso a esta praia por terra é via o Parque de Itapuã. Tem períodos em que a visitação é aberta ao público e outras é vedado, em função do manejo ambiental do parque.

Aproveitei meus momentos neste local. Juntei meu equipamento e partiu retorno, mirando a Ilha dos Juncos.

O caminho inverso agora na Lagoa dos Patos indo em direção ao Farol de Itapuã. E com vento de proa. E neste caminho tenho de cruzar novamente pelo…

sim ele novamente, o Farol de Itapuã… um dia quem sabe vou poder visitar…

Já de volta ao Rio Guaíba e passo pelo canal de navegação e uma de suas boias

Navio passando, e eu remando…

Após mais de 5h30min remando por mais de 23km, chego finalmente na Ilha dos Juncos. Cansado.

Ilha dos Juncos, a placa de PROIBIDO TUDO pode ser vista no canto direito, acima da vegetação.

Não obstante a placa, encontrei uma patrulha ambiental em um bote. Que reforçou a proibição. Durante todo a remada eu observei esse bote indo e vindo, entre as ilhas e o parque. Logo meu conselho é que se respeite a orientação pelo não desembarque nelas.

Novamente levanto o questionamento. Sim preservar é preciso. Porém será esse o melhor caminho, o de proibir qualquer interação com as Ilhas? Não sei.

Sem opção de desembarque. Com pesar desisti de passar a noite na Ilha dos Juncos. Ajustei o rumo para Vila de Itapuã, e remando lentamente, cansado e contra o vento, resignado fui remar os 7 km para o final da aventura.

Mas o destino ainda me reservava uma surpresa… Uma pequena embarcação de pesca alinhou comigo e gentilmente o Comandante João Pituca ofereceu um reboque. Pensei por alguns instantes e aceitei. os 5km finais foram “deslizando sem esforço” pelas águas do Guaíba até a Vila de Itapuã.

Comandante João Pituca

Reboque amigo…

“deslizando sem esforço”

Já no Canal da Vila de Itapuã

RESUMO
26,5Km remados
6h 15min remando
1633 Calorias queimadas
Dificuldade: Difícil
6,1Km rebocado
48min rebocado

Roxo = Remando
Amarelo = Rebocado 

2017

Finalizado o ano de 2017. É hora do “balanço”.

Felizmente, mesmo diante inúmeros contratempos, encerrei este ano de forma positiva nas métricas esportivas.

Dos 365 dias do ano, em 208 realizei alguma atividade física (56,99% do ano).

Percorrendo um total de 3.030km, em 247h43min, o equivalente a 10 dias e 7 horas de exercícios.

2017

Melhorei em relação aos anos anteriores. Isto somente percebo, pois registrei “fielmente” cada uma das atividades, ao longo destes 3 anos (2015, 2016 e 2017). Efetivamente em algumas faltou bateria no dispositivo GPS e nestas estimei os totais da atividades .

Ai fica a dica, registre seus treinos. Tudo que se registra, se mensura, se compara… é Possível melhorar. Analisando os números, fica fácil identificar onde ocorrem falhas/rupturas.

Eu utilizo uma planilha”off-line”, desta forma tenho liberdade de cruzar os dados para uma visualização destes de acordo com minha necessidade. Além do fato de eu não levar o celular em grande parte de minhas atividades esportivas/trilhas. Mas se você prefere, existe diversos APPs que podem lhe auxiliam nesta tarefa.

Com relação a 2018… este é uma nova folha em branco, e já comecei com dois dias de folga… Esse ano promete!

2018

Vale lembrar um post de 2016 – Regularidade. Sugiro releitura do mesmo.

Seguem algumas fotos deste ano de 2017 que passou.

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Chapéu do Sol – Bike

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O Sol nascendo e o pedal é na direção dele. Destino é o Chapéu do Sol. Bairro de Porto Alegre, passando Belém Novo. Asfalto nesse trecho não oferece maiores dificuldades. São 15km aproximadamente, se considerar a saída o início do calçadão de Ipanema.

 

Encontrei “encravado” neste bairro, uma pequena porção de “mato”.

Atenção para  a chegada ao local. Existe uma trilha logo após a entrada no “pórtico”. Creio que esta vá para algum conjunto habitacional. É grande o fluxo de pessoas nela.

Para acessar o mato, é preciso cruzar o córrego logo após o “pórtico”. Siga reto, não dobre para a direita, após o “pórtico”.

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“Pórtico”

E a trilha? Muito fechada. É pouco utilizada. Praticamente não existe trilha. Quanto mais eu adentrava em direção aos pontos que eu havia pré-definido, mais densa fica a vegetação, a ponto de impossibilitar pedalar.

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Segui literalmente desbravando este local. Tal era a densidade da vegetação, que minhas canelas, desprotegidas, ficaram crivadas de espinhos. Muitos espinhos.

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Carregando a bicicleta sobre o ombro, em terreno pouco favorável, decidi não prosseguir na direção que eu havia planejado, tal era a dificuldade de avançar. Com a ajuda do GPS tratei de retornar pelo caminho percorrido. Não sem antes tentar retornar sem a ajuda do GPS, o que não foi possível, tal é a densidade da vegetação, que não permite uma navegação sem apoio de instrumentos.

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A subida pouco pronunciada, agora no retorno é uma descida. Um pouco de emoção nesta trilha, não poderia faltar…

Enfim, não recomendo percorrer essa trilha. Não de bicicleta. Quem sabe no futuro, sem bike e na companhia de um facão, periga eu tentar novamente. Quando? Não sei.

RESUMO

40,30 Km

2h49 trajeto

1298 calorias queimadas

Dificuldade: média

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Trail Run – Chuva

A chuva que castiga a região Sul do Brasil, segue inclemente. Nem mesmo ela pode frear meu ímpeto pela rua. De forma inusitada, parti pouco antes do meio-dia. Uma corrida leve em torno de 6km, passando pela praia de Ipanema, zona sul de Porto Alegre, até chegar ao “pé do morro”.

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Sem tempo de hesitar, o pé passa do asfalto para a grama. Busco a trilha para acessar o topo do morro. A água da chuva transformou a trilha em leito de rio. Molhar o pé quando se esta correndo, não é bom. Mas o que fazer, é um risco que assumo quando decido correr na chuva.

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Há quem não suporte o simples fato de pensar em fazer uma trilha, causa arrepios, com chuva então, impensável. Não faço parte deste grupo. Este tipo de atividade neste clima, me é prazerosa.

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Aproveitei o fato de estar sem bicicleta e escolho um trajeto mais difícil, fora da trilha. Utilizei um caminho de pedras. Não é o mais indicado a se fazer, especialmente considerando a chuva, pedras molhadas e escorregadias, estar sozinho. Mas enfim, foi a minha escolha.

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O progresso foi lento e cauteloso. Vencer subida de pedras molhadas, requer cuidado.

Venci a subida, cheguei ao topo. O vento se faz presente. A nebulosidade é visível, nuvens baixas se movimentam ao sabor do vento. Ficar parado no vento estando molhado, não é boa ideia. Não houve tempo para contemplar a paisagem.

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A descida se deu igualmente por caminho sem trilha, sobre pedras e vegetação alta. Bom para testar reflexo e orientação.

RESUMO

15,31 Km

1h50 trajeto

1201 calorias queimadas

Dificuldade: média

MAPA

 

2000km @ 2017

 

2.000 km percorridos em 2017. Desde 1° de janeiro até 06 de setembro de 2017, 2.000km percorridos em ambiente externo. Seja correndo, caminhando, pedalando, remando, subindo ou descendo… Extenuante? Não, foram emocionantes. Ok, eu confesso que houveram dias em que a preguiça pedia algumas horas de sono extra…

Felizmente venci a preguiça. Uma vez que eu não faço uso de academia, tenho apenas um compromisso firmado “comigo mesmo”, de ter que fazer exercício em 50% dos dias de cada mês, percorrendo um mínimo de 200km e 24 horas, quando somados todos os tempos e distâncias dentro de cada mês.

Pequenas lesões, me impediram de chegar neste marco antes. Além de atrapalhar meus objetivos nos meses de junho e julho.

Mas, é mais fácil do que você pensa. Basta querer!

2000km2017
Resumo

 

Ferrovia do Trigo – Bike

Desde que fiz essa travessia pela primeira vez em 2014 no modo caminhada, cresceu a ideia de realizar a mesma pedalando.  LINK PARA FERROVIA EM 2014. E em 2017, lá fui verificar essa possibilidade.

 

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Viaduto sem proteção lateral

Não repeti exatamente o mesmo percurso. Remodelei este para comportar ser percorrido de bicicleta em poucas horas. Partindo da cidade de Muçum (RS), em direção a Dois Lageados (RS).

Ferrovia.Still001
Início, em Muçum

“Deliciosos” 25km percorridos nesta subida de asfalto,  em pouco menos de 2 horas. A estrada em grande parte conta com um generoso acostamento. Em poucos trechos onde a pista é duplicada, o acostamento é suprimido. Porém em função do baixo transito de veículos nesta rodovia, em nenhum momento me senti ameaçado por ultrapassagens. Note que é uma escalada intercalada de 3 subidas e 3 descidas. Ainda assim, caso decida por percorrer esse trajeto, tenha certeza de estar com o condicionamento físico em dia.

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Subida “sem” fim

Dois Lajeados (RS) até Camping Recanto da Ferrovia. Aproximadamente 8,5km percorridos em menos de 1 hora. Grande parte deste trecho, é de estrada de chão, em declive. Existem alguns trechos de subida. Nada que exija muito esforço físico. É bem sinalizado o percurso. Você pode seguir os pontos informados no track GPS (01Entra, 02aqui,03aqui, 04…, 06Bif,…,10aqui). Os pontos 06Bif e 08Bif, é minha abreviatura para “bifurcação”.

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Placas e GPS, ambos apontando para mesma direção

Neste camping, pode ser a sua última chance para adquirir produtos para consumir na jornada, tal como suco congelado de laranjas da propriedade. Oferecido em pequenas garrafas PET recicladas. Recomendo levar uma garrafa, que vai descongelando ao longo do caminho, permitindo tomar um gole de suco gelado a cada intervalo de 20 minutos( tempo de descongelar mais um gole).

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É bom estar de volta…

Esta primeira etapa consumiu ao todo, pouco menos de 3 horas para percorrer ao todo 34km, com altimetria acumulada de 758 mts

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Ninguém disse que seria fácil…

Chegar a ferrovia, propriamente, atingir o ponto desejado, com uma navegação apurada, é sublime. Grande alegria me invade ao colocar o pé e a roda da bike sobre os trilhos.

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Túnel

A razão de eu ter escolhido fazer o trajeto desta forma, fica aqui evidenciado. Pois a ferrovia, deste ponto até Muçum, é em declive suave. O que vai facilitar meu objetivo de pedalar sobre os trilhos, dormentes e cascalho.

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Luz no fim do túnel

Inicio a travessia. O primeiro viaduto que cruzo, é sem barreiras laterais. Com espaçamento entre os dormentes.  Caminhando e empurrando a bike. Logo em seguida o primeiro túnel. Lanterna à postos, e inicio o pedal, sobre pedras na escuridão do túnel.

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Pedalando sobre os trilhos

Não é fácil pedalar sobre uma via férrea. Tentei diversas configurações. Bem no centro dos trilhos, é a mais difícil. Os dormentes não estão nivelados com os cascalhos, o solavanco ao passar pelos dormentes faz com que seja impossível de pedalar. O melhor local para pedalar na minha opinião é fora dos trilhos, sobre os cascalhos, que cobrem os dormentes. Dessa forma consegui desenvolver velocidades em torno de 10km/h.

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O trecho mais bonito da ferrovia, é entre o Camping Recanto da Ferrovia e Vespasiano Correa. Onde estão os viadutos mais altos, cuja engenharia surpreende os visitante. Assim como longos túneis. A vista do vale abaixo da ferrovia também é de tirar o fôlego.

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Olha o trem…zinho

Diversas cachoeiras podem ser observadas no caminho. Marquei duas. Cachoeira e CachoeiraSUBT. A primeira permite o banho de forma “segura”. É preciso uma trilha de 1 minuto até ela, que pode ser feito, indo em direção do barulho da água.

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A cachoeiraSUBT, é subterrânea. Vale transpor o desnível de pedra que separa ela da ferrovia, para vislumbrar a mesma.

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Após Vespasiano Correa, o cenário do percurso em direção a Muçum, retornando ao ponto de origem, majoritariamente é vegetação fechada e paredões rochosos, ao longo da ferrovia. Neste trecho principalmente os ombros e as palmas das mãos começam a dar sinais de fadiga. Estes são muito exigidos em função da irregularidade do terreno percorrido (cascalho solto).

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Este trecho final de 5km até Muçum, é extenuante. Se você não busca vencer nenhuma meta pessoal individual, concentre sua visita no trecho entre o Camping Recanto da Ferrovia e Vespasiano Correa.

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Trecho final, entre paredões de pedra

Mas sem dúvida se a sua resistência física permitir, é um roteiro fantástico!!

*Esta jornada tive de enfrentar um pneu furado. Havia comigo mais duas câmaras para pneu, além de remendos. Leve pilhas extras, para lanterna e GPS. Consumi 4 litros de água na jornada, além de lanche rápido, consumido durante a pedalada, sem parar.

** Os trechos de túnel, obviamente não há sinal GPS. Foram ligados os pontos entrada e saída de cada túnel. Por esta razão todos os túneis parecem uma reta, o que não é a realidade.

RESUMO

61,10 Km

7h51 trajeto

1835 calorias queimadas

Dificuldade: Muito difícil

MAPA

Ferrovia.StillMAPA