Bicicleta nova. Aconteceu. No final do sábado foi a apresentação. Combinamos de sair juntos pela primeira vez no domingo, bem cedo.
Quando amanheceu com uma chuva leve, nada pude fazer. Já estava alinhado o encontro, que ocorreu independente das condições climáticas.
Pedalar uma bicicleta aro 29, é “diferente”. Estou me acostumando com esta nova configuração. Porém já na largada, uma boa surpresa. Sem muito esforço é possível atingir e manter uma velocidade em torno de 27 a 28km/h.
Fui em direção ao Morro do Exército / Morro das Abertas ou Aberta dos Morros. O dia clareava lentamente. As nuvens de chuva deixaram a luminosidade com pouca intensidade.

Subir a lomba. Muito tranquilo, uma vez que a bike conta com uma catraca com megarange.
Entrando na trilha, me deparei com um trecho em que era impossível pedalar. Desmontei e empurrei. Ficou evidente o peso maior desta bicicleta em relação a que eu costumava utilizar. Há de se computar o peso extra da suspensão, rodas maiores entre outros detalhes.
Vencido a subida do morro. Um breve momento contemplativo. A temperatura baixa e a chuva, obrigam a não ficar parado.
Me preparei para descer a trilha. “Yes”, desta vez estou com uma bike própria para este tipo de atividade. Tentei descer o selim, para adotar uma postura com o centro de gravidade mais baixo. Para “voar lomba abaixo”. E surpresa. O banco baixa muito pouco. Na minha opinião é uma falha de projeto. Existe na barra em que o canote encaixa no quadro, uma espera para suporte de garrafa. E dentro deste cano existem rebites para suportar os parafusos. Estes limitam a entrada do canote do selim, impedindo que o banco baixe significativamente. Fique atento a este detalhe quando escolher a sua. Vou resolver o problema serrando um pedaço do canote. Vale lembrar que existe um limitador. Caso desconheça o tamanho mínimo que o canote deve ficar inserido dentro do quadro, busque esta informação, antes de modificar o seu equipamento.


Baixei apenas um pouquinho o banco e soltei as amarras. Trilha abaixo. Velocidade alta. Suspenção e freios a disco, ambos sendo bastante exigidos. Ousei fazer o que antes eu receava, em função da limitação de meus antigos pneus de banda lisa. Foi libertador.
Enfim, escolhi uma trilha curta, que eu já havia feito algumas vezes, para testar a nova bike. O saldo foi positivo. Preciso utilizar um pouco mais ela, para recomendar a troca. Foi muito promissor este primeiro encontro.
O interessante é que nesta trilha, completei os 1000km de deslocamento somente utilizando minha força motriz, dentro do ano de 2016.
RESUMO |
17,49 Km Pedalados |
1h37 Pedalando |
646 Calorias queimadas |
Dificuldade: Fácil |
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