Alguém que por ventura olhe rapidamente o site TriTilhas, há talvez de pensar que eu sou um “esportista de final de semana”. Ledo engano. Também não sou nenhum atleta de elite. A palavra que acredito pode descrever o meu comportamento no âmbito esportivo, é regularidade.
Algo que eu não tolero em meu âmago, é “fraquejar” em virtude de um condicionamento físico deficitário. Por exemplo em meio a um pedal, perceber fraqueza a ponto de precisar parar. Não é a mesma fraqueza por deficiência de energia, que com uma barra de chocolate, consigo repor. São sensações muito particulares que reconheço a diferença durante a prática de minhas trilhas.
Tenho por habito exercitar-me com frequência, e não o faço apenas para ter um condicionamento físico satisfatório para empreender em minhas expedições. O exercício, fazê-lo me é gratificante e recompensador. O condicionamento é um bônus.
Dentre o que aprendi ao longo da minha existência, é de que tudo que se controla, no sentido de auferir, é possível melhorar. Dito isto passei a monitorar e registrar minhas atividades físicas. Já estou no segundo ano de registro.
Claro que eu poderia utilizar um dos tantos aplicativos que existem disponíveis para tal fim. Porém, tenho minhas peculiaridades, e parti para um registro em planilha particular onde eu teria a liberdade de manusear os dados como me conviesse.
Registro 4 informações básicas diariamente. São elas:
Qual a atividade foi praticada
Tempo desta atividade
Distância percorrida
Calorias queimadas (passei a registrar esta grandeza somente no ano de 2016)

Esta informação serve de guia, para verificar percentualmente a quantidade de dias com exercício dentro de cada mês. Olhando a planilha, toda aquela informação sempre orientada para o estudo do mês… Resolvi criar um panorama anual.
Qual não foi minha surpresa. Abaixo a informação que estava “escondida” na minha planilha. A visão anual.
Do primeiro dia do ano de 2016 até o dia 23 de maio, eu já percorri, somente com a força motriz de meu corpo, quase 1000 quilômetros. 974,7 quilômetros, para ser mais preciso. Este número me surpreendeu.
Também o percentual de dias sem exercício, me pareceu alto.
O mais assustador, em um comparativo com o ano de 2015. Neste atingi a marca de 1000 quilômetros percorridos, em 26 de abril. Logo, no ano de 2016, estou andando menos… Vou encerrar o post por aqui… tenho muito ainda que correr, pedalar, remar, …, se eu quiser melhorar minha marca em relação ao ano passado…
* 2015 – total de 1990,17 quilômetros percorridos.

Dica final, quer trilhar?
Condicione o seu corpo, escolha sempre uma trilha cuja dificuldade esteja de acordo com sua condição física. Trilha é prazer. Se bem que eventualmente dói um pouco também.
Quer um desafio? Em breve o TriTrilhas vai trazer novidades neste sentido. Aguarde.
Juliano Bonotto
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