Saint Hilaire – (Backdoor) – Bike

Uma grata surpresa. Quando tracei os pontos para chegar no Parque Saint Hilaire, na divisa de Porto Alegre com Viamão, jamais imaginei o quão bacana é o local. Uma preciosidade. Trilhas para todos os gostos. Amplas, onde um carro pode passar. Estreitas e cercadas de vegetação, cruzando o interior de mato fechado. Declives com terreno plano, onde se alcança facilmente altas velocidades. São muitas as opções.

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Chegando ao parque. Eu particularmente escolho caminhos não convencionas para chegar aos destinos por mim escolhidos. Partindo da zona sul de Porto Alegre, passei por vias de menor movimento, para poupar quilômetros. Poderia ter optado ir pela Lomba do Pinheiro, porém a estrada é sem acostamento, e com subidas extremamente acentuadas. Os pontos de X1 até X10 indicam um caminho passando pela estrada da Costa Gama, posteriormente o Bairro Restinga e chegando ao parque Saint Hilaire pelo “backdoor”. Esta não é a entrada convencional. Entrei pelo ponto SH3. Observei que ele leva até o coração do parque. Por aqui começou um passeio incrível.

O link ao lado é o registro do trajeto no GPS, com os pontos. ACESSO AO TRAJETO.

O dia estava extremamente favorável, temperatura entre 22 a 25ºC. Céu nublado. Eventualmente uma leve garoa, que não molhou o corpo, apenas “refrescou o ar”. Perfeito para um pedal.

Pelo caminho é possível ver os recentes “estragos” provocados pelos temporais que assolaram a região. Árvores tombadas pelo vento. Árvores “atoradas” por raios. É possível observar focos onde ocorreram queimadas em decorrência de descargas de raios. Felizmente as áreas onde ocorreram os incêndios são pequenas, e o fogo já foi extinto.

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Árvore derrubada por raio e vento.

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Trecho de trilha cercado por “copos de leite” (flor).

Abaixo, tente localizar o ciclista em meio a um dos trechos mais fechados da trilha. O ponto “MATO” no track do GSP indica onde inicia este trecho.

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Não achou? É o ponto branco, bem no cento da foto…

Incrivelmente não cruzei com absolutamente ninguém durante todo o trajeto no interior do parque. Incrível um local desta envergadura, que não recebe visitantes humanos. Porém encontrei vários habitantes no local…

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Este pacato cidadão atravessava calmamente e vagarosamente a estrada, que praticamente não tem movimento…
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A represa

Observe bem no centro da foto abaixo. Lá é possível observar o olhar de um pacato porco espinho, que se deixou fotografar…

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Atenção. Existe trecho onde a água “varreu” a trilha…

Chego ao final deste post sem saber mais o que dizer. Local é fenomenal. Explorei algumas trilhas. Em breve vou voltar para ver outros caminhos. Recomendo fortemente visita ao local para pedalar. Embora existam lá quadras de futebol e churrasqueiras. É um parque fantástico, embora no dia da minha visita estivesse deserto.

Resumo do Pedal

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3h21 min pedalados 58km percorridos

Vai lá visitar.

Juliano Bonotto

Osho Rachana – Bike

Ano 2015, destino da pedalada é o ano de 1970. Não pense que minha bicicleta é uma máquina do tempo. Mas hoje eu vou “voltar no tempo”. Meu destino Osho Rachana. Para quem não conhece, esta é uma comunidade onde diversas pessoas habitam coletivamente um sitio, localizado na divisa das cidades de Porto Alegre e Viamão. Pareceu um retorno ao passado Hippie, quando defini o trajeto do pedal.

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Porém lá chegando percebi que na verdade esta é uma comunidade que tem por objetivo comum a meditação, autoconhecimento. Conectada com “Namastê”. Fui recebido por “Xandresch”. Todos os habitantes do local, recebem novos nomes, pelos quais são tratados. Fui apresentado a mais pessoas, porém não consegui gravar todos nomes.

É interessante observar os diálogos, como por exemplo, a questão do cultivo de tomates. Xandresch e uma outra pessoa discutiam qual era a melhor data para o plantio dos tomates, levando em consideração o alinhamento da energia de acordo com o calendário. Infelizmente não escutei qual foi o veredito final , se o plantio iria ocorrer hoje ou amanhã.

Nesta comunidade, embora não seja autossustentável, o plantio de hortaliças e legumes, o pão, queijo e iogurte, são feitos pelos próprios moradores.

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Mesa do café matinal, com itens produzidos no local
Mural do refeitório

Infelizmente estava ocorrendo um evento de meditação no local. O que impediu uma visita a toda a propriedade, em função do silencio que era mandatório próximo aos que estavam praticando a meditação.

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O único ponto negativo que observei no local é que alguns moradores fumam. Não em áreas fechadas. Achei curioso o fato, embora quem sou eu para julgar vícios alheios.

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o Guardião. Muito simpático

Mas voltando ao pedal. Chegar a comunidade, saindo da zona sul de Porto Alegre, é preciso percorrer aproximadamente 31km. O caminho é tranquilo. O ponto chato é a Av. Edegar Pires de Castro, onde o acostamento é inexistente / irregular. Chegando ao Cantagalo, inicia o trecho de chão batido.

Neste caminho tem de tudo. De cobras até cachoeira escondida sob ponte. Não é uma trilha, e sim estrada de chão batido. Circulam poucos veículos por estes caminhos.

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Cobra atropelada
Vai pegar o meu GPS? Tenho segurança particular.
Vai pegar o meu GPS? Tenho segurança particular.

Ao cruzar a ponte, escutei o barulho da água e fui investigar.

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Para chegar na comunidade, marque o ponto OshoRachana no GPS, que não em erro.
Abra o link abaixo onde é possível visualizar os ponto e o trajeto percorrido.
TRAJETO PERCORRIDO

o site da comunidade, abaixo
http://www.oshorachana.com.br/html/

Boa Sorte
Juliano Bonotto

Enchente Porto Alegre 2015 – Zona Sul – Bike

Brutais as últimas semanas no sul do Brasil. O clima andou carregado. Não obstante as chuvas que se prolongam por semanas, o vento também andou castigando a região. As saídas foram reduzidas, o Sol, é visitante que não passa por aqui já faz tempo…

Com a visita rápida do Sol neste domingo 18/10/15, aproveitei e… Bike!! Fiz o trajeto “básico” até Belém Novo. Trajeto que geralmente leva 1h20, em função dos alagamentos levou 1:45.

Ruas alagadas, esburacadas, o rio Guaíba avançando sobre o calçadão de Ipanema. Não foi fácil pedalar nesta região…

Link para o track GPS

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Bairro Guarujá, rua intransitável. Trecho que é percorrido em dois minutos, levou dez, pedalando “dentro d’agua”. Felizmente eu conheço bem a área. Porém novos buracos podem ter “aparecido”. Tendo em vista a cor turva da água. A velocidade foi bem baixa no trecho, para evitar acidente.

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Molhando o pé no vídeo.

enchente15_03Pracinha agora conta com proteção extra. Se cair do brinquedo, a água amortece a queda. Uma lástima. A chuva que sobra aqui, faz falta mais ao norte do país.

enchente15_04Morreu de sede? Não creio…

enchente15_05#partiu skate?
#Hoje não!

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No final até o pneu verteu água… inédito isto!!

Em busca de dias melhores, com roteiros mais interessantes!

Mas a previsão é MAIS CHUVA.

Link para o track GPS

Morro das Abertas – Zona Sul Porto Alegre (Bike)

Pouco tempo disponível, final de semana comprometido com eventos diversos. Busquei no “catalogo” uma trilha curta. Resposta Trilha do Exercito. Chamo desta forma por estar próximo aos quartéis da zona sul. Porém encontrei referência de que este é o “Morro das Abertas”. Não sei se procede.

Saída ocorreu ás 6h da manhã. A ideia é estar no topo do morro escolhido para ver o nascer de um novo dia. Neste momento olhando para um lado somente vejo mato e o Sol. Olho na direção oposta e vejo as milhares de residências da cidade de Porto Alegre. Imagino em cada uma delas o despertar de milhões de pessoas… todas aglomeradas em suas casas, enquanto tenho “todo o morro somente para mim”. Ou melhor, hoje tenho a companhia do Anele na trilha. Então o morro é somente nosso neste momento.

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A entrada escolhida para essa trilha fica colada em um muro. Ela não parece muito convidativa. Não consegui uma foto do local, pois estava escuro quando entrei na trilha. A foto não iria ficar nítida.

Abaixo vista do morro a ser percorrido.

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Uma grata surpresa. Nesta mini pedreira, constatei um belo local para praticar o rapel. Uma parede de uns 7 metros. O problema é a falta de pontos de ancoragem. As arvores próximos a este ponto não são grandes. Em um próxima vista com mais tempo vou procurar um possível ponto de ancoragem.

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Magrela e GPS morro acima.

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Panorâmica da zona sul de Porto Alegre.

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A nova estação de tratamento de esgoto da Serraria. E o sonho de um dia ver o Guaíba despoluído.

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Escalada básica. Grau de dificuldade = zero. Valeu pela foto. Abaixo Juliano.

EXER07Abaixo Anele.

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Resumo da trilha:
17km percorridos no total asfalto + trilha
1h44min
Para quem busca atividade de alto gasto calórico, procurar outra trilha, a estimativa desta é um gasto de 722 Calorias.
Abaixo link para o track do GPS:

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Juliano Bonotto

Pedreira

Acredite ou não, existe uma pedreira em pleno funcionamento dentro do município de Porto Alegre. Não me cabe juízo de valor se é correto ou não. Fato é, visitar o local é na minha opinião bastante interessante.

Chegar lá por este caminho que eu sugiro, requer tempo e disposição. Não é atividade das mais fáceis. Porém não é impossível, para quem tem condicionamento físico e psicológico para enfrentar o terreno acidentado   Pedr01

Muito boa trilha.
Início no Bairro Vila Nova até Agronomia, por estradas secundárias e trilhas.

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Partindo as 6h da manhã, o crepúsculo matutino já é percebido. Uma leve garoa, convida para um retorno ao lar, para deitar novamente. Convite esse que recusei.

A direção é a estrada das Furnas. Uma subida pronunciada de estrada de terra. Aqui eventualmente descer da bicicleta e empurrar lomba acima, pode ser considerada como uma opção.

Após vencer a subida se chega no “Santuário da Nossa Senhora do Telhado Verde”. Eu desconheço maiores detalhes do templo, esta é a minha nomenclatura para o local. Tão pouco ele estava aberto para visitação. Feito o registro fotográfico, sigo em direção a Oscar Pereira.

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É preciso passar por um pequeno núcleo urbano, que parece ter sido esquecido pelo poder público. Aqui realmente inicia a trilha da Pedreira.

O trajeto pode ser percorrido sem problemas. Subidas e descidas já no topo do morro. Poucos são os locais “intransitáveis” como o da foto abaixo.

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Pedr03Vista do “Santuário da Nossa Senhora do Telhado Verde”

*As carcaças de automóveis depenados, também estão presentes nesta trilha.

E SURPRESA. O acesso para a Pedreira foi fechado. Casualmente encontrei o Sr. Bortolini (creio ser este o nome que ele informou), que explicou o motivo. Existe um transito muito grande para a Pedreira, especialmente de delinquentes, com carros roubados, desovas de corpos, tentativas de estupro, despejo ilegal de detritos, queimadas. É um local que pelo seu isolamento atrai este tipo de frequentadores também. Desta forma ele que tem propriedade vizinha e a Pedreira, conjuntamente optaram por bloquear o acesso a mesma. Com cercas e barricadas de terra, intransponíveis para carros. Porém ele deixou claro que os esportistas são bem vindos, ciclistas e motociclistas. Tanto que vai ser colocado um acesso para passagem destes veículos menores junto a cerca nova. “UFA!”

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Seguindo adiante após a cerca… Eis que surge. Gigantesca. A Pedreira. Sempre que eu volto a este local, me recordo da primeira vez que vislumbrei ela. A sensação de atingir um objetivo, chegar ao local desejado. É difícil traduzir em palavras. Quem convive comigo e pergunta qual a minha motivação de buscar lugares “esquecidos”, “ermos”, e não entende o sentido. Minha resposta é, fique em casa, o Domingão do Faustão deve estar com atrações maravilhosas.

Pedr08Pedr06Pedr07Esta última foto é de 2013, num dia com melhor condição solar.

Após a Pedreira, uma trilha muito boa, “lomba abaixo”, mato fechado. É muito prazeroso percorrer a mesma. Atenção aos troncos caídos, e para o cruzamento de cursos d’agua. O final desta trilha é na Av. Bento Gonçalves, quase na divisa com Viamão.

Pedr09Não podia faltar a “pedra do meio do caminho…”

Eu sofri pequenas “quedinhas” em baixa velocidade. Pedal que tranca em sulcos e pedras. Numa destas ocasiões perdi minha lanterna traseira. Se alguém encontrar, basta avisar… Vou pessoalmente buscar!

Juliano Bonotto

Morro do Osso – Porto Alegre (zona sul)

Localizado na zona sul de Porto Alegre, uma das trilhas mais fáceis desta cidade. Percorrer este trajeto não requer prática, tão pouco preparo, para utilizar a “via liberada” que eu denominei “Trilha A” até o Mirante.

Digo isto pois existem dois caminhos para chegar ao mirante.

Via “Trilha A” – trajeto majoritariamente plano, tem poucos pontos com subida. A trilha é ampla e fácil de percorrer.

Via “Trilha B” – Trajeto que era liberado aos visitantes. Agora só é possível utilizar este caminho com o acompanhamento de um guia do parque. O terreno é acidentado com subidas e descidas pronunciadas. Grande parte do trajeto é feito com “mato fechado”.

O track aqui comentado, inicia fora do parque, segue em direção ao Mirante via “Trilha B” e retorna do Mirante via “Trilha A”. Computando somente o trajeto de trilha temos algo em torno de 3,5 km em 40 minutos caminhando.


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Link para o track GPS.

Inicio da trilha

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Construída uma ponte recentemente, Sobre um pequeno córrego / nascente.

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“Trilha B” e suas variações topográficas. Subida em que troncos estrategicamente colocados para “funcionar como uma escada”.

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Essa imagem é um poema. Será que foi aqui que o poeta buscou inspiração?

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“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.”

Drummond

O Mirante

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A vista

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O retorno pela “Trilha A”

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Considerações finais:

Relatos de assaltos são comuns no trecho compreendido entre Trilha A até o Mirante. Majoritariamente os horários em que ocorre este tipo de evento é no final da tarde, principalmente com meninas / mulheres em pequenos grupos.

Os pontos Ind_ini e Ind_fim indicam a trilha que vai do Morro do Osso ao 7° Céu, Passando pela “reserva indígena”.A última vez que fiz de bike este trajeto, fui mordido por um cachorro da reserva. Foto abaixo.

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O parque, para quem acessa pelo entrada principal conta com estacionamento.

Também tem horários de abertura e fechamento.

Porto Alegre (zona sul) – Varzinha (Itapuã)

3 horas. Era todo o tempo que eu dispunha. Sendo que eu deveria retornar antes das 9h30 da manhã. Qual o motivo? Matrimônio & Paternidade.

Enfim parti cedo, pontualmente as 6h da manhã. Escuridão, estradas com pouca ou nenhuma iluminação, especialmente próximo a Belém Novo, atrás do Aeroclube, quando lá cheguei refleti de que devia ter escolhido outro caminho… porém… segui adiante. Estrada de chão, muitos buracos, resulta em velocidade baixa.

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Chegando ao Lami o dia começou a clarear. O efeito no céu é lindo, a foto não conseguiu capturar o momento adequadamente.

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Já em Itapuã o sol finalmente apareceu no horizonte. Novamente não consegui um ângulo favorável e fotografar o crepúsculo matutino.

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Chegando na estrada da varzinha, o que se viu foi cercas e mais cercas. São diversas que me separam de acessar pontos mais remotos como o da foto. Uma lástima. Visto que o objetivo desta pedalada era encontrar novas trilhas.

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No percurso de volta vista da Pirâmide do Lami.

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Conhecendo o seu corpo. Eu conheço alguns sinais fisiológicos do meu corpo. Já passei por duas situações de hipoglicemia. Uma nadando e outra pedalando. O cérebro funciona, porem os membros braços e pernas entram em um estado de contração. Trava tudo. Não consigo me mover. É uma situação curiosa. Quando eu percebo estes sinais… é hora de “adoçar o sangue”. Nada como uma dose de doce de leite. É tiro e queda. Chocolate também funciona.

Senti os sinais. Recarreguei e seguiu o pedal.

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Link para o track do GPS

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Ponta Grossa & Belém Novo (Retorno ao Pedal)

Depois de vários dias, quase um mês, sem pedalar / correr, devido a uma lesão. O retorno. Durante o final de semana, duas pedaladas.

Sábado – Ponta Grossa

Link para a trilha GPS

Extremamente fácil. A trilha é uma barbada, termina em uma “propriedade” / Casebre com cachorros. Não foi possível prosseguir. Retornei pelo mesmo caminho.

Embora creio que a trilha prossiga, passando ao largo desta “propriedade”, sendo pouco utilizada e bastante fechada, marquei o provável ponto. Porém resolvi não seguir por ela, para não forçar a perna. Ficou para outro dia.

O terreno é plano e a trilha percorrida é ampla. É possível verificar vestígios de presença humana. Diversas “churrasqueiras” improvisadas com pedras, resíduos de fogueiras, são facilmente encontradas nas clareiras com saída para o Rio Guaíba. Infelizmente muito lixo também.

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Domingo – Ponta do Aero Clube e Belém Novo

Link a trilha GPS

Pedalada fácil, sem passar pela ponta do Aero Clube, é possível fazer a volta em Belém Novo abaixo de 1h20min. Porém o período é de recuperação, e tudo fica mais lento.

A Ponta do Aero Clube, é uma baía, não tem nada de ponta, e simplesmente fica ao fundo do Aero Clube de Porto Alegre. Eu criei esta denominação, que não é utilizada por ninguém. Foi como batizei quando eu fui ao local pela primeira vez.

Uma surpresa. O trapiche que ficava escondido… foi “arrancado”. Foi uma surpresa um tanto quanto desagradável. Era um local que eu particularmente apreciava. Permitia contato com o rio de um local privilegiado. Ficam as fotos de recordação. Agora sobram apenas as estacas cortadas rente ao solo, atestando que naquele local um dia houve um trapiche. Creio que o corte ocorreu justamente por atrair público… que não era de todo muito educado. As fotos são de 2011 e 2012.

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PA05Acima creio ser o famoso “entope cano” mexilhão dourado.

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fotos do google. Com e sem trapiche.

Porto Alegre (zona sul) – Morro do Lageado (Matamala)

Morro do Lageado, creio ser conhecido também como “Matamala”.

Não sei a origem deste apelido, mas existe referência a ele apontando para o Morro do Lageado. Se alguém souber a origem, serei grato se me informar.

* É Lageado com “G” diferente da grafia da cidade de Lajeado com “J”

É na minha opinião uma das melhores trilhas de Porto Alegre.

Chegar lá é fácil, eu costumo fazer caminhos alternativos. Para chegar sem erro basta seguir a Edgar Pires de Castro até a Estrada do Cerro (ponto Estr Cerro).

Após entrar nesta rua, logo em seguida inicia uma subida, que é bastante pronunciada. Uma das lombas mais difíceis que eu já enfrentei. Consegui subir metade dela. Eu não costumo desistir das lombas, nesta pedi água. Fazer caminhando já é difícil. Mas não é muito longa.

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mm08mm10Acima a entrada da lagoa dos Patos

A trilha é uma das mais extensas dentre os morros de Porto Alegre. O pessoal do motocross utiliza muito esta trilha. Estre é o motivo dos grandes sulcos na trilha. Estes sulcos dificultam para quem percorre de bicicleta. Ao pedalar, constantemente existe o contato com o solo por parte do pedal. A dificuldade é inerente para quem faz trilhas. Isto não impede de aproveitar esse local. Em época de chuvas, transitar em certas partes da trilha resulta na equação ( pessoa + roupas + bicicleta = embarrados )

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Ambas as saídas são pela Restinga.

Neste post eu publiquei três visitas ao local, unificadas em uma trilha. Uma pela saída mais curta, e uma segunda pela saída mais longa. No ponto Bif2 (bifurcação2) é possível escolher por onde sair. E uma megacurtinha que retorna ao ponto inicial, basta dar a volta no ponto Bifur. A distância é de 30 a 40km qualquer uma das voltas. De trilha mesmo são 4km as menores e 8km a saída maior.

Com sorte você consegue ouvir e ver bugios. Em determinados pontos, para qualquer lado que se olhe, só é possível ver natureza. Isto estando “dentro da cidade”.

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As fotos são de dias diversos, em estações diversas. Algumas de 2012, 2013, 2014 e até desta última incursão, em maio de 2015. É possível perceber diferenças na vegetação, humidade do local, condição das nuvens, etc.

Eu procurei esta trilha por muito tempo. Fiz incursões pela estrada das Quirinas, pelo meio do mato, uf.. até que um dia achei. Segue ela publicada de barbada!

Abaixo o link para o track GPS:

http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=9512953

Porto Alegre – Viamão – Itapuã “Leprosário”

Inúmeras são as ocasiões em que me aventurei pela região de Itapuã.

Não era meu objetivo primário visitar novamente o Hospital Colônia de Itapuã, vulgo “leprosário”. Mas como fui impedido de prosseguir no meu primeiro objetivo, fiz nova visita ao local.

Este Hospital que foi inaugurado em 1940, abrigou / segregou os portadores da hanseníase. Era quase que um campo de concentração. Pois quem contraia a doença na região, era enviado contra sua vontade ao local. Entrar no local não é tarefa fácil. Existe uma guarita na entrada, que é zelosamente vigiada por guardas armados.

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A guarita

 

O local não é aberto para visitação do público em geral. Eu solicitei autorização para entrar. Lá ainda é possível ter contato com os últimos moradores, que ao que tudo indica, após a saída, ou falecimento dos mesmos, o local tende a ser abandonado. As construções já sentem o peso dos anos sem manutenção e estão parece sofrendo de hanseníase. Tudo lá é muito calmo. Poucas pessoas.

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Pórtico dentro do Hospital

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Igreja sofrendo coma a ação do tempo, telhado desabando

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Caminho para o cemitério

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Cemitério

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Casas

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Escola

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Pedalando para Itapuã. É na minha opinião um dos melhores lugares para se pedalar na região de Porto Alegre / Viamão. Após o Canta Galo, uma estrada plana, com um acostamento pequeno, porem suficiente para uma bicicleta. Baixa circulação de veículos e cercado de vegetação. Melhor impossível.

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Link para a trilha GPS http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=9425034